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domingo, agosto 10, 2008

Recortes

Sei que as mulheres adoram homens bonitos, mas elas só vêem isso. Eu não sou assim. Não vejo só a beleza, gosto de outras coisas. Gosto do que não é perfeito. Eu sou assim.


Qual é o problema do amor? Por que enlouquecemos? Quanto tempo perdemos nos preocupando com isso? Se estou sozinho, eu me queixo: "Será que vou encontrar alguém"? Se estou com alguém: "Será que é ela? Ela me ama como eu a amo"? Dá para amar várias pessoas em uma vida? Por que nos separamos? Dá para consertar as coisas quando se estragou tudo? São perguntas idiotas que me faço o tempo todo! Não posso dizer que não sabia. Eu me preparei. Li histórias de amor... contos, romances, filmes de amor, amor, amor, amor!


Pois é, esse sou eu. Vou fazer 30 anos... com cara de mim mesmo. Sem poder fazer nada. Eu sou eu, estupidamente eu.

(falas retiradas do filme Bonecas Russas)

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Now playing: Chris Bell - Make A Scene
via FoxyTunes

quinta-feira, junho 05, 2008

Eu sou estranha

Faço tudo ao contrário.

Do avesso, mesmo. Das formas mais complicadas e que só eu entendo. Me enrosco, tropeço, caio, enfim, me estrepo. Mas faço. Eu quebro a cara, na maioria das vezes.

Mas quer saber? Como sempre, eu não me importo.

Vamos que vamos. No fim o que acaba valendo a pena são as histórias bonitinhas que eu vou inventar pra gente, as músicas onde eu vou tentar nos encaixar e os posts que eu vou fazer no meu blog.

E ô, lá em casa, viu! Ô, lá em casa limpando, cozinhando e lavando, tudo isso pra mim e ao som de Belle and Sebastian!

Ai, ai.

sábado, maio 17, 2008

Amor antigo!

Querido Dave,

Saudade das nossas cervejas. Espero que esteja tudo bem por aí.

Um beijo,

MR

PS: Mande lembranças ao Taylor, Nate e Chris.

sexta-feira, maio 09, 2008

Duas cenas

Hoje, no caminho de volta da pós, deparei-me com duas cenas no metrô que me chamaram a atenção, e foram mais ou menos assim:

Cena #1 - Estação Marechal Deodoro
Entra uma senhorinha negra, arcada, cansada... costura seu caminho por entre alguns jovens e conquista seu assento, com indicação preferencial. Fica de frente para mim e eu posso observar seus cabelos grisalhos com faixas brancas presos num coque. O olhar é cansado, ela encosta no banco. As mãos, assim como o rosto, são sulcados pelo tempo. Ela fecha os olhos, como quem dorme em paz. O metrô pára na Estação Anhangabaú, ela acorda e fica com o olhar baixo. Entra um homem, que se prostra à minha frente, segurando na barra acima do meu assento. Estico o pescoço para os lados, não posso mais vê-la porque entrou mais gente no metrô. Olho para o chão, e para minha surpresa, posso ver suas sapatilhas caramelo, amaciadas pelo tempo de uso, porque devem ser confortáveis para longas caminhadas. Até que a Estação Sé se aproxima, eu me levanto e me preparo para descer. Dou uma última olhada para ela e a deixo com Deus. Desço do metrô...

Cena #2 - Estação Sé
Desço as escadas rolantes sem pressa. Vejo que o metrô já chegou na plataforma e que dá tempo de entrar no vagão, então corro um pouquinho e o alcanço. Apóio-me numa barra lateral (sou baixinha demais para segurar na barra de cima, é sempre desastroso quando tento me equilibrar lá) e olho para o lado. Uma criança dorme no colo do avô, que a afaga distraidamente. Fico presa à cena até a Estação Luz, quando o avô acorda o neto, que não quer abrir os olhos. Então ele começa a fazer cócegas no menino, que com algum custo se levanta. Ele olha para o próprio reflexo na janela do metrô, e o avô aponta para a imagem refletida do neto e diz: "olha só, um palhacinho!". As portas se abrem, e avô e neto saem de mãos dadas. Uma mulher, que também observava a cena, comenta rindo: "se fosse a vó já tava carregando no colo!", dou risada e ela desce na Estação Tiradentes. Continuo meu caminho sem nenhuma outra cena...

Duas cenas distintas. Nas duas, o amor presente.


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Now playing: Paul McCartney & WINGS - Country Dreamer
via FoxyTunes

quarta-feira, setembro 12, 2007

...mentira!

Eu tava lendo o blog da Amanda Bia e me lembrei de uma música do Chico, Samba do Grande Amor, acho que acaba complementando um pouco alguns comentários que rolaram no post, e também acho que é uma descrição bem bacana sobre aceitar o inevitável, hahahahaha:


(eu não gosto de Djavan, só essa versão tava mais bacana lá no YouTube)