terça-feira, junho 26, 2007

Após deixarem N em casa, L, V, R e M resolvem tomar a saideira antes de ir dormir. Escolhem um bar, mas no meio do caminho, decidem parar n'outro, que mudou de dono. Descem do carro e rumam à porta, fechada. Uma mocinha abre a porta.

L, V, R e M adentram o recinto, pedem cervejas e, quando a mocinha que abriu a porta os serve, diz para R: "então, não sei se vcs sabem, mas aqui é karaokê". R, um tanto idiota, responde, "ah sim, karaokê, paga pra cantar, né, ah, já já a gente canta". A mocinha sorri e sai de cena.

Eis que M, o único homem do grupo, resolve tirar água do joelho e sobe as escadas, já que o banheiro fica lá em cima. Volta um tanto irônico: "então, aqui é karaokê, viu", e as demais meninas, "ah é, a moça falou", e M torna a falar, "vcs não entenderam, estamos num put...". As garotas se entreolham, olham pro lugar e reparam que, fora elas e as atendentes, só tem homem no lugar. Caem na risada.

L, já bêbada, sobe as escadas para ir ao banheiro, e sete segundos e meio depois R resolve ir atrás dela. No que chega ao segundo andar, L está no microfone com um freqüentador cantando músicas sertanejas. Logo atrás, chegam V e M.

Empolgada, L começa a fazer disputas (ops!) no videokê com os freqüentadores do lugar, e coloca M, V e R para cantar também, entrando na disputa (opa!). E o quarteto faz amizade com todos os freqüentadores e com as funcionárias do recinto, e cantam, cantam, cantam com as funcionárias, cantam com os freqüentadores, cantam entre si, cantam sozinhos.

O apogeu da noite ficou por conta de R, que escolhe cantar "Lua de Cristal", da X (já que eu não citei nenhum nome próprio até agora...), com V, que por sua vez acabou desmaiando de sono na mesa. Assim, M toma seu lugar e inicia a cantoria com R, fazendo os freqüentadores e principalmente as funcionárias do bar cantar junto com ela, causando um momento de alto-astral enorme, com pulos, passinhos de dança e braços se movendo de um lado para o outro.

Mas a proprietária do barzinho vermelho chega e resolve estragar a festa, dizendo que era pro quarteto ir embora que aquela seria a última música da noite e que ela cantaria. Os quatro concordarm e tratam de ir embora. Afinal, estavam quase roucos já de tanto cantar, beberam muito.

Moral da história: putaria tem limite.

PS: os nomes dos personagens foram abreviados para mantê-los em sigilo.

2 comentários:

Amanda Beatriz disse...

cada vez mais eu me surpreendo!
mto engraçado!
beijos!

Crispi. disse...

Ahhh muito boom!
'disputas' ahhahaha
beijos :*

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